terça-feira, 23 de outubro de 2012

Dessas que não saem da cabeça...


Seguindo a linha de instrumentais para relax e afins,os franceses do JAZZ LIBERATORZ. Música para dias chuvosos e noites peculiares...
Enjoy!
;)i



 

O Mistério Polonês

Esse tem sido um dos artistas que mais aprecio nos últimos meses. Blazo é um beat maker polonês e essa é uma das poucas informações que se tem a respeito dele. Seu primeiro disco foi lançado no japão em 2009 e seu repertório é recheado de temas instrumentais suaves, sempre flertando com jazz e hip-hop. Música para relaxar, certamente, caracterizam os seus trabalhos.
Essa música é o cartão de visitas de Colors of Jazz, álbum lançado em 2011. Fica a dica...
Enjoy e relax!
;)i



terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Apenas uma de minhas prediletas


Driving

Oh loverboy
To you I belong
But maybe one day you'll wake
And you'll find me gone
But loverboy
If you call me home
I'll come driving
I'll come driving fast as wheels can turn
Oh loverboy
I know you too well
And all of my lonely secrets
To you I tell
THe highest of highs
The lowest of lows
I'll come driving
I'll come driving fast as wheels can turn
Stretching away as far as my eyes can see
Deserts and darkness, my hand on the wheel
Loverboy, please call me home
A girl can get lonely out here on the road
You see
Some days I find the old ways
Frighten me too easily
I leave my key and say
"I'm too young"
But loverboy
If you call me home
I'll come driving fast as wheels can turn



Por obséquio, poderia?

Por vezes, percebo o fato com severa irritação. Em outras tantas oportunidades, defino como ausência de bom senso ou falta de noção de coletividade.
De certo, traduz a extrema falta de educação e respeito ao próximo, tanto quanto ao distante que não consegue ignorá-lo.

URBANIDADE
(latim urbanitas, -atis)
s. f.
1. Qualidade do que é urbano. ≠ RURALIDADE
2. Vida de cidade.
3. [Figurado] Cumprimento das regras de boa educação e de respeito no relacionamento entre cidadãos. = AFABILIDADE, CIVILIDADE, CORTESIA ≠ DESCORTESIA, INDELICADEZA.

A qualidade de urbano que ouso buscar, não infere-se ao habitat que tais seres povoam com tanta recorrência e habilidade. Trata-se, da definição em sentido figurado: “Cumprimento das regras de boa educação e de respeito no relacionamento entre cidadãos. = AFABILIDADE, CIVILIDADE, CORTESIA”.

Não o faço por perseguição ou por desgostar do som frequentemente emitido. Ainda que fosse de meu agrado, em espaço coletivo e dentro de um coletivo urbano, faz-se em uma seção de tortura até que finde a sua ou a minha viagem. Seja pelo desejo de tirar uma soneca antes de chegar ao trabalho ou meditar antes de um importante compromisso, é definitivamente torturante.
Comparo a deselegância à praticada por um fumante que insiste em acreditar que não incomoda a ninguém com sua fumaça em um ambiente fechado. E ainda que seja um louvor ao invés de um proibidão de deixar até a menos pudica senhorita assustada ou quem sabe, até mesmo uma sinfonia de Ludwig van Bethoven. E certamente é extensivo àqueles que insistem em tornar públicas suas conversas ao celular e ao rádio. Não dá!

Em uma rápida pesquisa, perdi as contas de quantos Projetos de Lei tramitam com demanda recente, propondo proibição e multa pesada. Algumas cidades já praticam e fiscalizam com repressão aos sem noção. Contudo, desejar uma multa não é tão divertido quanto imaginar a apreensão dos aparelhinhos indesejados.

Maldita tecnologia!!!
Por estas e por outras já me permito nutrir um quê de pavor deste século XXI. Teletransporte, teleconferência e etc, tudo parcelado em 10 vezes sem juros...
E se depois de tudo isso ainda não foi possível compreender o recado, então, por obséquio, poderia ao menos utilizar o seu fone de ouvido?


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364 dias!

Eis que me descubro, debruçado sob um teclado, refletindo e refletindo no que deveria escrever para abrir a coluna e estrear o novo site. Poderia tratar de política, economia, futebol, cinema, música... Entretanto, todo tema desenvolvido converge para a data de hoje, 20 de novembro.

O Dia da Consciência Negra deve e deveria ser o tema abordado, por ser o redator um homem “também” negro e por tratar de um espaço, de cultura, música e informação para negros. Entretanto, como não ser redundante, previsível e insosso? O que seria o Dia da Consciência Negra? Será que o negro efetivamente tem a consciência do que significa a data, sua importância e de sua identidade enquanto agente e paciente nas relações da comunidade ao redor?

Questiono se têm ideia de quem foi Zumbi, Martin Luther King, Nelson Mandela e tantos outros. Se percebem a importância de cada um, seja em sua época ou nos dias de hoje. Se a luta de cada um destes ainda está distante do fim.

Quantos dos que leem, já foram reprovados em entrevista de emprego por não possuírem uma tal “boa aparência”? Quantas já foram aconselhadas a alisar seus cabelos para passar “credibilidade” ao cliente? Quantos são cotistas em universidade pública e ironicamente, também sofreram preconceito por serem cotistas? Quantos já ouviram que o elevador de serviço era o outro, mesmo quando eram moradores do prédio? Quantos já ouviram piadas preconceituosas? Quantos tiveram o coincidente infortúnio de serem os únicos passageiros revistados em um ônibus cheio? Quantos, passaram por diversas e inimagináveis situações vexaminosas?

Infelizmente não são poucos, de certo, entretanto há algo que me mantém ainda mais apreensivo. Quantos destes têm a consciência de sua real importância na modificação desse contexto?

Ser negro em um país que de forma velada ainda segrega é muito difícil. Mais difícil ainda, devemos admitir é ser pobre nesse mesmo país. Nem imagino o que deve passar um negro, pobre, nordestino e homossexual... Definitivamente, guardadas as devidas proporções, deve beirar uma tragédia.

Comecemos a refletir e a mudar isso por nossas atitudes. Devemos ter orgulho de nosso cabelo crespo, de nossa pele, de nosso sorriso, de nossas manifestações culturais, incluindo o samba. Ainda que você não goste da batucada ou da dança, reconheça que faz parte de nossa identidade e valorize. 

ORGULHE-SE! MANIFESTE-SE! VALORIZE-SE! LUTE!

Não uma luta nos moldes propostos por Malcom X, mas uma luta postural quanto às nossas atitudes. Definitivamente, uma data para refletir sobre a importância do negro, sem que este se identifique como tal, torna o 20 de novembro apenas mais um feriado como tantos outros. 

E se por um acaso, arrepender-se por ter tratado o dia como apenas mais um feriado sem sentido, não desanime... Ainda restam 364 dias para praticar e exercitar consciência ambiental, ética, cidadania, gentileza, respeito ao próximo e consciência negra, antes do próximo dia 20 de novembro.

http://www.radiorioblack.com.br/a-mistura-e-fina.html

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